segunda-feira, 21 de junho de 2010

Marcos Proença fala sobre sua carreira

Foto: Divulgação -

A trajetória de Marcos Proença com a beleza começa em 1978, com a novela global Locomotivas. A abertura trazia uma modelo sendo maquiada por um profissional. Encantado, Proença recrutou mãe e tias para cobaias e começou a reproduzir o que via na novela. “Elas ficavam péssimas, mas não desisti”, conta, rindo. O moço resolveu se aprimorar fazendo curso gratuito oferecido pela prefeitura de Votorantim, interior paulista, e depois convenceu o pai a vender o carro para montar um salão de beleza na garagem de casa. Deu certo, investiu num espaço maior e com 15 anos já era o cabelereiro mais famoso da cidade. Vislumbrando o futuro, resolveu se arriscar na cidade grande, São Paulo.

“Trabalhei na agência de maquiadores First e, após três anos, fui para o Studio W.” Oito anos e em novembro de 2009, Proença abriu seu próprio salão nos Jardins. O primeiro salão Marcos Proença e o primeiro salão Ecofriendly do Brasil. O que isso significa? Madeira certificada nos pisos, reaproveitamento de água, iluminação de baixo consumo com leds e paredes de vidro, objetos de couro orgânico e bancadas de pó de mármore. Pelo local politicamente correto circulam famosas como Deborah Secco, Flávia Alessandra, Gabriela Duarte, Luana Piovani, Wanessa Camargo, Daniella Cicarelli, Mariana Weickert e Cássia Ávila. “Tive a sorte de trabalhar com a Gisele Bündchen e aprendi bastante, ela é incrível!”

Dicas do Proença

- Amar a profissão e o público que atende.
- Estudar moda todos os dias. “Ler revistas importadas, assistir programas de tevê, prestar atenção nos cabelos e nas roupas dos filmes – vale tudo.”
- Estar disponível para os clientes o máximo de horas que conseguir.
- Ser do bem, nunca falar mal de ninguém, principalmente da clientela.


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sexta-feira, 4 de junho de 2010

A descoberta de um caminho


Sou Marcos Coraza. Nasci na cidade de Itu, São Paulo e desde pequeno minha familia me dizia que tinha cara de médico. Cresci com essa idéia na cabeça e resolvi me mudar, sozinho, para São Paulo e fazer um cursinho junto com o ultimo ao de colégio - para infelicidade de minha mãe, que me queria sempre por perto.
Meu pai disse que se eu arrumasse tudo sozinho, ele me apoiaria financeiramento. Então, sem conhecer nada, peguei um ônibus para a capital, arrumei uma vaga num colégio estadual, me matriculei num cursinho e arrumei um lugar para morar, a época, uma pensão de estudantes.
Tive um colégio fraco, mas estudei muito nos últimos anos. Não consegui passar em medicina, afinal, só prestei vestibular para a USP, que era o dava na época. Fui para uma agência de empregos temporários e consegui imediatamente um emprego de cálculista já que era muito bom em matemática.
Nesse período eu ia e voltava todos os dias de ônibus de Itu para São Paulo, pois ainda não tinha condições de pagar aluguel. Sempre fui muito vaidoso e fui a bons lugares para cortar os cabelos. Comecei a frequentar o salão do Gilberto Cabeleireiros que ficava na Oscar Freire.
Certo dia, o Gilberto disse que estava precisando de alguém para administrar a parte de contas e folha de pagamento do salão e me ofereceu o cargo como um "bico". Comecei a ir diariamente no salão depois do meu trabalho e me interessar pelo assunto "cabelo".
Atento ao meu interesse, Gilberto se ofereceu para pagar um ótimo curso na Promod. Por conta disso, trabalhei um ano num salão, para poder treinar, aprender mais e pegar a dinâmica. Depois, fui trabalhar como cabeleireiro da casa, no Gilberto Cabeleireiros.
Hoje, estou lá há 29 anos e muito satisfeito com meu trabalho. Minha maior dificuldade foi convencer minha familia da minha opção, pois eles achavam que estudei muito para ser um profissional técnico e não ter feito um curso superior. Mas não deixei de me influenciar e fui atrás do que realmente eu nasci para ser. Minha maior alegria foi ter descoberto meu caminho, sem prever e ter me dado tão bem.
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